Blurred people standing in front of wall with lights

Parques de safári e shoppings: desenvolvimento de novos sistemas ADAS Magna

Schaefer estava atrás do volante de um SUV equipado com um protótipo do sistema de sensores e câmera dianteira da Magna, dirigindo a uma velocidade de menos de 6 km/h (4 milhas por hora). Sua tarefa: treinar o software da câmera para reconhecer animais que possam aparecer nas estradas ou em proximidades, no mundo todo, desde cangurus na Austrália até vacas na Índia. A Magna recebeu permissão dos funcionários do parque para conduzir a pesquisa. Nenhum animal esteve em perigo.

Schaefer was behind the wheel of an SUV equipped with a prototype Magna front camera system and sensors, driving at speeds of under 4 miles per hour. His task: Training the camera’s software to recognize animals that might appear on or near roads throughout the world, from kangaroos in Australia to cows in India. Magna received permission from park officials to conduct the research. No animals were in danger at any time.

“Durante nosso tempo no parque de safári, abrangemos o maior número possível de cenários, incluindo dia e noite, sol e chuva”, disse Schaefer, que coleta dados como parte de uma equipe de eletrônicos da Magna sediada em Sailauf, Alemanha. “A meta não é se aproximar rapidamente dos animais. Viajamos a uma velocidade de caminhada.”

Ele acrescenta: “Precisamos de 500 amostras de dados de cada animal que atravessa a rua ou aparece em frente à câmera para treinamento e validação. Os animais são imprevisíveis, e o ADAS precisa reconhecer cada tipo de animal considerando todas as diferentes perspectivas.”

A tecnologia ADAS é uma parte crítica do carro do futuro. Ela foi projetada para evitar mortes e ferimentos em humanos e animais, reduzindo o número de acidentes de carro e o grave impacto daqueles que não podem ser evitados. Por meio das funções de ADAS específicas de OEM, as montadoras podem alcançar uma diferenciação competitiva no mercado.

Ocorrem aproximadamente 1 a 2 milhões de acidentes entre veículos e grandes animais, como veados, por ano somente nos EUA, causando aproximadamente 200 mortes de humanos, 26.000 ferimentos e pelo menos 8 bilhões de dólares em danos materiais e outros custos, de acordo com a Administração Rodoviária Federal.

Os acidentes com animais selvagens compõem cerca de 5% dos acidentes automobilísticos na Alemanha, de acordo com um estudo de 2020 da German Hunting Association (Associação Alemã de Caça). Mais de um milhão de animais selvagens são mortos dessa forma todo ano, sendo que a maioria das colisões acontece com veados e javalis.

Schaefer está convencido de que uma futura tecnologia ADAS poderia evitar esses tipos de acidentes. A coleta de dados utilizando animais reais é uma parte importante da fase de desenvolvimento do ADAS.

“Uma simulação por computador não é, nessa fase, tão precisa quanto uma situação real”, explica Schaefer. “Também não podemos trabalhar apenas com fotos ou recortes de animais.”

A equipe de coleta de dados do ADAS às vezes conta com taxidermistas para ajudar em seus estudos, pois nem sempre é necessário trabalhar com um animal real. Mas os modelos têm que ser tridimensionais, por isso alugaram um alce empalhado e um javali empalhado, instalando-os no estacionamento do local.

Nico Hauck, engenheiro da Magna e gerente de coleta de dados do ADAS em Sailauf, disse que a equipe é motivada pelos aspectos de segurança do trabalho. Há 22 anos, Hauck dirige veículos de emergência e faz parte da equipe de apoio de resgate em sua cidade natal de Eichenbuehl, Alemanha.

“Você vê acidentes e se pergunta: ‘Por que isso não pode ser evitado?’”, diz Hauck. “É por isso que coletamos os melhores dados possíveis em nosso trabalho na Magna: para tornar a condução mais segura.”

Deer standing in front of a vehicle

Além da pesquisa no parque de safári, a equipe de coleta de dados Magna recebeu permissão da gerência de um shopping local na Alemanha para observar cenários ADAS no estacionamento com pedestres, carrinhos de compras e cadeiras de rodas.

Nos últimos dois anos, o centro de coleta de dados da Magna em Sailauf reuniu cerca de 20 milhões de gigabytes ou 30.000 horas de dados de todo o mundo sobre o comportamento de animais, semáforos e engarrafamentos. A coleta de dados foi desenvolvida para acelerar o desenvolvimento da tecnologia ADAS para o carro do futuro.

Ambos os engenheiros dizem que trabalhar na Magna lhes dá a liberdade de pensar grande e nunca se acomodar.

“Você pode trazer suas próprias ideias para conseguir resolver um problema”, diz Schaefer. “Você trabalha com diferentes montadoras de automóveis para desenvolver uma tecnologia de ponta e, cinco anos depois, você a vê em funcionamento na estrada. Isso me deixa orgulhoso.”

Hauck acrescenta: “Como membro da equipe Magna, tenho a oportunidade de aumentar a segurança dos veículos e, ao mesmo tempo, buscar meu crescimento”.

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