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A tribologia abre caminho para maior sustentabilidade e eficiência

A vida cotidiana pode ter muitos atritos, e ninguém sabe disso melhor que a Dra. Mirjam Bäse, Especialista em Tribologia na Magna Powertrain em Lannach, Áustria. Ela trabalha na área de Embreagens, Desacoplamento e Building Block a Óleo da Driveline Systems. Essa equipe resolve problemas de atrito e desgaste de discos de embreagem transmissores de torque com resfriamento e lubrificação a óleo, além do próprio componente de óleo. Por isso, o conhecimento sobre a ciência da tribologia* é extremamente necessário.

A principal tarefa da Dra. Bäse como Especialista em Tribologia é oferecer às equipes de desenvolvimento de produto e de supervisão de produto o conhecimento técnico do processo de resolução de problemas. Desde 2018, ela também é responsável por todos os tipos de desenvolvimento de óleo de plataforma para as diferentes linhas de produto da Driveline Systems.

A influência da tribologia nos produtos de powertrain da Magna é significativa. “Pode-se dizer, de brincadeira, que nada funciona sem tribologia, porque a tribologia está em todo lugar. Na verdade, nós mesmos deslizaríamos pelo mundo sem a presença do atrito. Não poderíamos transmitir o torque da embreagem sem atrito ou óleo, e a redução do atrito, bem como qualquer aumento de eficiência correspondente nas engrenagens ou rolamentos, não seria possível”, diz a Dra. Bäse.

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*Tribologia = das palavras em grego antigo “tribein” (esfregar) e “logos” (neste caso: estudo), portanto, estudo do atrito.

“Os opostos do atrito desejado e indesejado mostram quão complexa é a resolução de problemas tribológicos. Por um lado, precisamos garantir o desempenho e a funcionalidade do sistema durante todo o seu ciclo de vida. Por outro, existem altos requisitos para a eficiência de nossos sistemas, e os aumentos de eficiência podem ajudar a impulsionar a redução de CO2 de nossos produtos. Além disso, apesar de haver cada vez mais requisitos técnicos, precisamos manter os custos de desenvolvimento e preços unitários baixos, para que possamos oferecer produtos competitivos no mercado.

A Dra. Bäse explica que para lidar com esses requisitos conflitantes, um objetivo principal é aumentar a eficiência tanto em produtos tradicionais, como caixas de transferência e eixos, quanto em componentes elétricos para os nossos produtos etelligentDrive. Uma forma de alcançar isso é usando óleos de baixa viscosidade, que podem ter um impacto no desgaste elevado de componentes funcionais, como engrenagens ou rolamentos. O desgaste repetitivo das partículas pode causar problemas de ruído, vibração e dureza da embreagem. Para reduzir o desgaste dos componentes, óleos melhores ou de alto teor aditivo podem ser usados, mas isso pode aumentar a probabilidade de problemas no desempenho, funcionalidade e compatibilidade material do componente e/ou do sistema, o que pode resultar em um preço mais alto. “Isso é um exemplo da complexidade que enfrentamos, e também mostra por que o desenvolvimento e integração completa do sistema no powertrain automotivo é tão complexo”, diz a Dra. Bäse.

Nas operações diárias, a Dra. Bäse e a equipe interagem com fornecedores e clientes, colaborando com muitas equipes internas, incluindo as de engenharia de sistemas e building blocks multifuncionais, e também com os colegas da Transmission Systems em Untergruppenbach, Alemanha. “Tribologistas obviamente não podem ser especialistas em todas as áreas”, admite a Dra. Bäse. “Para responder a uma pergunta de tribologia, é importante pensar a partir do nível individual nanoscópico do contato impactado pelo atrito de um componente, e depois ampliar para o nível do sistema completo. Além disso, deve-se coletar todas as informações disponíveis de áreas de conhecimento diferentes e reuni-las de maneira sensata. Isso faz o trabalho de tribologia ser extremamente interessante.

Novos requisitos para soluções sustentáveis e técnicas aumentam a complexidade durante o ciclo de vida completo de um produto. “Estamos enfrentando grandes desafios no desenvolvimento técnico e em outras áreas, bem como de forma social e política de âmbito mundial”, explica a Dra. Bäse. “Entretanto, eu tenho 100% de convicção de que é correto e importante enfrentar esse problema em todas as áreas. O conhecimento de tribologia oferece uma parte da solução para essas questões, e eu fico feliz de poder contribuir para aumentar a sustentabilidade futura com meu trabalho na Magna.”

A carreira da Dra. Bäse no setor automotivo começou há 20 anos, quando ela iniciou um estágio como mecânica para consertar seu trailer VW LT 28 reformado. Ela não queria passar a vida toda fazendo ajustes em uma oficina, então decidiu estudar engenharia mecânica em Magdeburg, Alemanha, sua cidade natal. Foi durante um estágio na universidade Chair of Machine Elements and Tribology que ela descobriu seu fascínio pela tribologia e pelo estudo do atrito.

A Dra. Bäse passou vários anos na universidade, estudando e trabalhando para seu doutorado. Ela se tornou professora de elementos mecânicos e tribologia antes de ir para o setor automotivo. A Magna queria preencher uma vaga de especialista em Lannach na época, então ela se mudou para a Áustria em março de 2017. Mesmo sem ter qualquer conexão anterior com a Áustria, ela agora diz que não se imagina vivendo em outro lugar.

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